sábado, 31 de janeiro de 2015

Digas...





Eu quero te vasculhar

Nos mínimos detalhes,

Marcar o seu corpo por inteiro,

Para que não digas 

Que não me pertence...



Digas... Digas... Digas..,

O quanto a mim

Pertences-me,

Homem meu!

E eu direi a ti 

O quanto te pertenço

Sonho meu!



Sol das minhas noites

Que me aquece 

E me deixas corada,

Sou o teu rio

No qual bebes de mim...



A realidade se torna um sonho,

Estou confusa se estou dormindo...



Lucy Coelho

Digas...





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A menina do piano e os anjos


A menina do piano e os anjos
Inspirado em uma historia real.

Trancada em um apartamento,
Havia uma janela que dava para rua
E o pequeno visor de madeira,
Da porta da entrada, que dava para o corredor.

Aos 15 anos, pouco sabia da vida,
Mas eu era prisioneira, uma jovem escrava,
Que não tinha nenhuma opção...

Havia dois anjos que me visitavam e
Me cuidavam...
Eu sabia que em algum momento,
Eles bateriam na porta e me fariam companhia,
Dariam ouvidos ao meu triste lamento...
Eles do lado de fora
E eu no meu sofrimento...

 De alguma maneira,
Eram os anjos que me guardavam...
Só os via pelo visor,
Eles me ouviam...

Havia um piano na sala,
Eu não sabia tocar,
Mas o barulho me embalava
Para outro lugar,
Assim por muitas vezes fugi!... Fui livre,
Criei asas e voei para tão alto que,
 Só ouvia o som dos teclados batendo na minha mente...

Cadê os meus anjos?!
-Não era sempre que eu os via,
Um dia eles não apareceram...

Aproximei-me da janela do apartamento,
Imaginei que alguém poderia está do lado de fora,
E olhei, e esperei que me chamasse:
- Pula menina, pula... Eu estou aqui e vou te segurar...
Mas, ninguém apareceu!

Aquela mulher,
Que deveria cuidar de mim,
Um dia chegou e viu que eu havia quebrado
Uma xícara e cortado entre os dedos da mão, com os cacos...
Com tanta raiva, pegou sal,
E encheu o corte... A dor, o ardor, o queimar...
Você não esquece...

Naquele silêncio, 
Quando na maior parte do tempo
A solidão era a minha companhia,
Eu tinha os meus anjos...
Eu acredito em anjos,
Anjos que nos visita,
Nos guarda e nos consolam,
Enviados por DEUS.

Continuei ali por muito tempo... Tocando o piano,
Digo, fazendo barulho (risos)
Era o meu som de liberdade, quem sabe
O meu grito sufocado, simplesmente não havia palavras...
Mas os meus anjos me ouviam!...

By

Lucy Coelho







terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O orvalho da noite

O orvalho...
O mesmo que desce pelas folhas,
Umedece a vidraça da janela...

O coral das estrelas cantam
Louvando o anoitecer.
Noite tranquila,
Na qual me vejo em você,
No brilho dos teus olhos,
Aprisionada estou,
Nas íris do meu amor!

Quão belo é sonhar
Com os olhos abertos,
Querer ficar acordada,
Para não deixar
Os meus sonhos se perderem
Pela madrugada, por um simples cochilar,
Um simples piscar...

Melhor seria não adormecer...
Quero sonhar com você,
Ser a tua eterna flor
E você, o meu eterno amado orvalho,
Que desce na tranquilidade
Das belas noites...
...
By

Lucy Coelho













domingo, 11 de janeiro de 2015

Ventania e calmaria


Ventania e calmaria

 O teu mar é calmaria
E eu, ventania...
E é assim que te agito...

 Levanto as tuas ondas
Com meu jeito de ser,
Mas você é calmaria,
Calor sem vento...

 Tranco-me sobre a terra
Pairo perdida, inconsolada,
Sou um perigo,
Lanço-me agressiva...
Eu, ventania
E você, mar, calmaria,
Calor sem vento...

 A tua bonança,
Entristece-me,
A tua indiferença me desfaz.
Perdi-me em pequenos moinhos
De sonhos...
Sonho todas as noites,
Meu mar bravio,
Pairo sobre ti,
Em uma noite estrelada...
Eu, ventania
E você, mar, calmaria,
Calor sem vento...

 Quando em silêncio,
Sei que está em paz,
Quero a tua paz,
Mas o meu amor por você,
Não me deixa ter a tua paz,
Agito-me por inteiro...

 Como quero ver as tuas ondas
Agitadas por mim!...
Durante o dia,
Estou sobre a terra,
E é de lá que, quero me lançar em ti...
Eu não gosto de vê-lo sereno e calmo,
Mas quando te vejo agitado me calo.
Eu, ventania
E você, mar, calmaria,
Calor sem vento...


Lucy Coelho





quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Poeminha de cardeninho





Amor, Amor,  Amor  
Escrevo-te em contos
Leio-te em prosas  
Do nascente ao poente
♥♥Te amo em vida
Até na hora da morte


Quero tanto de ti
E sem nenhum medo, doei-me.
O meu desejo és para ti
Para quem eu me revelo por inteiro...
Te espero no  mesmo lugar de sempre
Encontra-me♥♥♥

Lucy Coelho